Temas Básicos de Psicologia: Psicologia Institucional 2º Ed - vol. 15

Este livro foi originalmente escrito em 1987. Quando de sua revisão, buscou-se uma certa atualização de expressões e situações "datadas", características daqueles momentos. Os autores aqui trabalhados eram, naquela ocasião, mais freqüentemente ouvidos e/ou citados nas diferentes ocasiões em que o psicólogo buscasse informação e formação sobre como trabalhar junto a instituições diferentes da do consultório. José Guilhon Albuquerque, por exemplo, dedicava-se a pensar diretamente as instituições de saúde e as questões relativas à saúde mental. José Bleger era bibliografia quase obrigatória para o estudo dos grupos e Georges Lapassade era, embora com menos freqüência, convocado para questionar qualquer "viés psicologizante" das atuações de profissionais em Psicologia. Há aí, de fato, modelos de intervenção e/ou compreensão dos processos institucionais que, com o tempo, vão ganhando um certo perfil "clássico", básico para quem quer se interesse pelo assunto e vá trabalhar com isso.É assim que se mantêm, os três, absolutamente atuais e fundamentais, sobretudo no que diz respeito à possibilidade de diferenciar as atuações dos profissionais de psicologia. Nesse sentido, a concepção de instituição como conjunto de práticas concretas (Guilhon Albuquerque) permanece, até hoje, um importante organizador da proposta que se fará, no Capítulo 4, de uma atuação que garanta a especificidade do trabalho psicológico num terreno que é caracteristicamente estudado pela sociologia: as instituições.Esse quarto capítulo, em especial, recebeu uma revisão detalhada. Mesmo assim guardou o "eixo" inicial da sua formulação. Apesar de já ter escrito mais sobre o tema em diferentes artigos, e livros, decidi manter o escopo inicial do capítulo por se tratar, aqui, de um livro de temas básicos. Além disso, as derivações deste modo de pensar na pesquisa no consultório e nas instituições outras onde se venha fazer a psicologia poderão encontrar, em outras ocasiões, suas possibilidades de desenvolvimento. Por exemplo, Instituição e Relações Afetivas (Summus, 1986), Psicanálise e Análise do Discurso (Summus, 1995), A Clínica Psicanalítica na Sombra do Discurso (Casa do Psicólogo, 2000).Por ora, basta desenhar as linhas mestras dessa estratégia de pensamento que faz a ordem do psicológico passar pela do institucional. Isto é o que permanece suficientemente original e estranhamente, até hoje, pouco compreendido, a julgar pelas diversas ocasiões em que são discutidas tais idéia.


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