Arte da Sedução, A

Houve um tempo em que só se chegava ao poder através da violência. Reis e imperadores conquistavam o próprio posto - e, de quebra, o império do vizinho - usando a guerra ou golpes de Estado bastante sangrentos. Sem lugar nesta sociedade em que só se vencia no muque, as mulheres começaram a usar armas mais delicadas, mas igualmente fatais, para conseguir ter alguma influência. Figuras como Cleópatra, Helena de Tróia, a sereia chinesa Hsi Shi e Betsabá, do Velho Testamento, foram algumas das que perceberam as sutilezas da sedução. O livro A arte da sedução, de Robert Greene, que a Editora Rocco tem o prazer de lançar, mostra como homens poderosíssimos como o rei Davi, o troiano Páris, os imperadores Júlio César e Marco Antônio e o rei Fu Chai viram-se de repente completamente escravizados pelas mulheres que amaram. Recheado de histórias saborosíssimas e construído como um híbrido entre enciclopédia e um irônico manual de auto-ajuda sobre o assunto, o livro de Greene mostra como seduzir virou uma arte praticada por pessoas de todas as classes sociais. O sedutor, explica ele, tem sempre a seu favor uma arma duradoura, que apela não para a quantidade de soldados ou de dinheiro que o inimigo tem, mas para suas fraquezas emocionais. Quem seduz faz com que a pessoa que é o alvo a ser conquistado se torne dependente de sua presença, acredite que não é possível continuar vivo sem a companhia do ser amado. E, para manter o sedutor ao seu lado, o seduzido é capaz de fazer loucuras.


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