O Homem Que Ri
Herdeiro de um ducado, Gwynplaine ( Conrad Veidt ) é seqüestrado quando o garoto e, por ordem do rei, desfigurado. Deixando-o com o rosto esculpido num perpétuo sorriso macabro. Vira atração de circo e torna-se uma famoso palhaço. Esse, é o início da saga do herói de aparência assustadora , mas, de uma humanidade comovente. O diretor e cenógrafo Paul Leni tinha um talento para cenários macabros, e a ambiciosa mistura de morbidez e melodrama histórico, funcionou muito bem para compor este belíssimo e triste filme. Aqui, ele conseguiu construir uma das pontes mais sólidas - ao lado de Aurora (Sunrise: A song of Two Humans, 1927), de Friedrich Murnau - entre o Expressionismo Alemão e o realismo norte-americano, integrando a plasticidade da cenografia estilizada ao dinamismo das cenas de ação. O grande ator Conrad Veidt ( O gabinete de Dr. Caligari), fez aqui uma impressionante interpretação, entre as melhores de todo período silencioso do cinema.
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