História e Lenda dos Templários

Editora Globo lança livro sobre a ordem dos Templários, os militares católicos mitificados durante a Idade Média e que tiveram ligações com o descobrimento do Brasil, a maçonaria e a Ordem Rosa Cruz Na virada do século XIX para o XX, o Ocidente experimentou uma espécie de retomada de uma série de ideais e ícones da Idade Média: cruzes, cavaleiros fantasiados, espadas e fidelidade à Igreja, à "tradição" e à "ordem". Enquanto a maçonaria difundia sua força, nasciam, então, várias sociedades secretas com inclinações bizarras e interesses ocultistas e teosóficos. Muitas delas eram instâncias místico-esotéricas e de reais suspeitas de iniciativas políticas relacionadas com a ideologia da direita. A Ku-klux-klan, por exemplo, manchou a história americana com o massacre de negros em nome da suposta superioridade da raça branca. Na Europa, o industrial austríaco Karl Kellner criou a Ordem dos Templários Orientais (O.T.O.), que teve como figuras de maior destaque o ocultista Theodor Reuss e o mago Aleister Crowley, ambos ingleses. No clima cultural do Decadentismo, essa ordem estava principalmente interessada em experimentar a potencialidade da "magia sexual". Ao mesmo tempo, mantinha contatos com a alemã Ordem do Alvorecer Dourado, cuja filosofia aristocrática exaltava a seleção social e a "vontade de potência", com declarado desprezo pela democracia e suas instituições. Ligações com a direita também podem ser identificadas na história da Ordem Soberana dos Cavaleiros do Templo, na Itália; e na orientação dos novos Templários, uma seita alemã fundada pelo ex-frade Jorg Lanz von Liebenvall, que apoiou fortemente a obsessão hitlerista de pureza da raça. Todas essas sociedades secretas tinham em comum, mesmo que distorcida, uma referência histórica: a Ordem dos Templários, fundada na época das cruzadas, por volta do ano 1.100. Também conhecidos como Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, a entidade fora fundada por militares cavaleiros plenamente integrados ao sistema feudal como profissionais de guerra e que, por fidelidade ao comando da Igreja, assumiram uma nova identidade e foram colocados a serviço das causas nobres: a defesa da Europa cristã, a conquista da Terra Santa e a proteção contra a violência dos "infiéis" que atacavam os peregrinos visitantes dos locais sagrados. Assim, surgiu uma lenda marcada por batalhas, façanhas, poder e riqueza que continua a alimentar o imaginário ocidental até hoje.



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