Quattrocento

Matt O´Brien é um homem bem resolvido: tem um trabalho que adora e uma namorada que gosta dele. Nessa ordem. Como curador de arte italiana do Metropolitan de Nova York, dia após dia, debruça-se sobre peças de arte antiga, que estuda e restaura cuidadosamente, ate que retomem seu aspecto original, esbanjando brilho e cor . Normalmente, Matt sabe de quem são as pinturas e a que período pertencem. No entanto, um pequeno quadro, encontrado, por acaso, no porão do museu, perturba suas certezas e se torna uma obsessão. Desta vez, não se trata de atestar a autoria ou restaurar a obra removendo séculos de poeira. O problema e outro, e transcende à tecnologia. Matt quer saber quem é a linda mulher que passa a ocupar sua mente e seu coração. Será um retrato feito por Leonardo Da Vinci? Quem poderia ter um traço tão delicado e aquele dom para desenhar feições tão doces como as de uma madona? E, principalmente, quem é essa mulher que tomou a vida dele de assalto, em quem pensa noite e dia? Sem querer, Matt forma um incrível triângulo amoroso: de um lado Sally, a amante do presente, do outro Anna, a amada do passado. Entre elas, um homem apaixonado. O arrebatamento e tão intenso que ele se deixa transportar, através do tempo, a um mundo que só conhecia pelos livros e pelas visitas a inúmeras igrejas, catedrais, sempre atrás de afrescos e quadros que pudessem acrescentar mais substancia ao seu trabalho de curador . Quando se trata de arte italiana, o Quattrocento e o período preferido de Matt e ele acaba descobrindo um meio de livrar-se do presente e mergulhar no passado, reproduzindo, por montagem de painéis, um studiolo, uma pequena sala, pintada há séculos por artistas famosos e que servia de refúgio para italianos nobres e ilustres. Reconstruída por Matt numa importante área do museu, é o lugar perfeito para quem busca lembranças perdidas do passado e a realização de um amor impossível.



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