Maltida na Cidade

Num tempo em que as babás são estrelas de reality shows, Matilda só pode ser considerada de outra escola. Embora mereça, com toda a justiça, a qualificação de "mágica", ela não tem jeito de fada e nem varinha de condão: tem mesmo é cara de bruxa e uma bengala preta. Aparece quando precisam dela, e some quando tudo parece estar mais calmo - o que não quer dizer que não possa voltar. Depois de conhecermos a notável babá em Matilda chegou!, neste segundo título da série os adoráveis filhos do casal Brown - uma multidão de crianças tão grande quanto encapetada (em quantidade e encapetamento suficientes para que a autora desista de nomear todas) - visitam uma tia, para a temporada de férias. O belo presente que eles levaram para a casa da tia, que vive na cidade com uma filha adotiva e uma preceptora, são caixas de pulgas recolhidas das cabras na fazenda. Os métodos de Matilda são peculiares: flagradas, as crianças simplesmente são compelidas a continuar suas travessuras. Assim, depois de usar as roupas da prima, passam o resto do dia no papel dela (com aulas de francês, alemão, italiano, dicção, postura e piano). Na maior das travessuras, quando estragam a festa da tia e quase morrem de tanto rir, continuam rindo até que barrigas e bochechas doam, e até perceber que, no fundo, rir à custa dos outros dói. Mais uma vez aprendem a se comportar, pelo menos um pouco melhor - enquanto Matilda, que agora se tornou querida e até deixou de ser tão feia, vai socorrer outra família.



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