CARMEM MIRANDA FOI A WASHINGTON

Misto de ensaio e biografia, este livro descreve a trajetória internacional de uma das maiores estrelas brasileiras com todas as suas implicações artísticas e políticas. Iluminados os cenários onde Carmen viveu e atuou, surge a personagem que sintetiza uma latinidade distinta, própria, magnética, despojada, irreverente (algo mais Brasil?), que nem por isso deixava de se encantar e flertar com as maravilhas do chamado "mundo livre". O lançamento do livro, marcado para o dia 16 de março, às 18h30, integra o evento O mito Carmen Miranda, que o Centro Cultural Banco do Brasil promove de 3 a 28 de março. A autora Ana Rita Mendonça estará ministrando uma palestra no teatro do 3º andar do CCBB (Rua Primeiro de Março, 66), com apresentação do crítico de cinema João Luiz Vieira e comentários do diretor do Museu Carmen Miranda, Iberê Magnani. Em seguida, autografa no andar térreo, próximo à livraria da Travessa, às 20h. Vinda de Portugal em 1910, ainda bebê, foi colaboradora involuntária do projeto de branqueamento racial da república. No Rio de Janeiro retocado pela Reforma Pereira Passos, a menina Carmen cresceu tendo o samba como vizinho. Nos anos 20, enquanto ela sonhava com o estrelato, chegavam ao país as novidades tecnológicas que dariam suporte à sua carreira. Com a marchinha Taí, o sucesso chegou para Carmen Miranda em 1930, junto com a era Vargas. Interessaram ao novo governo os primórdios de indústria cultural, embalados pela excelente música popular da época. A tudo o poder procurou controlar. Para Carmen, foi o tempo dos discos na Victor, das apresentações na Rádio Mayrink Veiga, dos filmes carnavalescos na Cinédia. Num deles, a artista usou sua primeira baiana. Com a clássica fantasia, no palco do Cassino da Urca, foi vista em 1939 por Lee Shubert, principal empresário da Broadway nova-iorquina. Às vésperas da Segunda Grande Guerra, circulava nos Estados Unidos ? tanto nos meios governamentais quanto na indústria cultural ? a política da boa vizinhança como forma de aliar os países latino-americanos. A presença da baiana branca no exterior também agradou ao Estado Novo, e a viagem ganhou apoio governamental. Contratada por Shubert, Carmen estourou na Broadway da noite para o dia. Atuando em musicais da Fox, também conquistou Hollywood. Durante os 15 anos que atuou nos EUA, ela foi um espelho das impressões americanas sobre os latinos. Para o público brasileiro, ela era sua representante internacio

Editora: Record
ISBN: 8501053929
Ano: 1999
Edição: 1
Número de páginas: 210
Acabamento: 
Brochura
Formato: Médio
Complemento da Edição: Nenhum


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