Manual de Psicologia Jurídica
Não há dúvida de que a primeira pergunta que fará a si próprio o jurista que ler este livro, Psicologia Jurídica, é a de se o estado atual da psicologia justifica ou não a tentativa de aplicar em forma científica seus conhecimentos ao campo do Direito, à procura de maior perfeição de sua atuação em cada caso particular. Esta pergunta justifica-se, entre outras razões, pelo fato de que a psicologia, que a maioria de nós estudou no curso secundário, não parecia poder abonar essa pretensão. Quanta gente adquiriu, em seus tempos de bacharel, a idéia de que esta matéria era pouco conhecida pelos que a ensinavam e a considerou como uma de tantas disciplinas que só podem ser aprendidas com a esperança de esquecê-las. Não obstante, a psicologia atual é algo mais do que isso. É uma ciência que, pelo menos, oferece as mesmas garantias de seriedade e eficiência que as restantes disciplinas biológicas. Quem duvidar pode convencer-se da verdade de nossa afi
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