Existem Anjos?
Em uma de suas obras de teologia espiritual, K. Rahner frisa que o cristão, ao recitar o seu "eu me confesso a Deus", não tem, inicialmente, uma visão clara da distinção das pessoas que ele invoca: "Os nomes dos santos, dos anjos, da humanidade de Cristo, são eles para nós outras tantas fórmulas mutáveis, pelas quais, do nosso ponto de vista, não significamos, ao invocá-las, mais que uma só e mesma realidade, Deus? Para o incrédulo, o universo não passa de um conjunto de relações impessoais donde emergem as consciências humanas. Para o crente, porém, uma outra realidade, inteligente e viva, Deus, também surge".
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