Não Somos Humanos

Desde quando o cientista escocês Ian Wilmut conseguiu replicar o primeiro ser vivo - o ovelha Dolly - a partir de uma matriz adulta, abriram-se intensas polêmicas sobre as implicações que envolvem essas descobertas do campo genético. O inegável avanço científico, representado por tais experimentos, entra em choque com valores éticos fundamentais e despertam, em muitos, o temor de que tais técnicas podem conduzir a fins nefastos, como a criação de réplicas humanóides.
É desse universo contraditório que Domingos Pellegrini - um dos maiores escritores brasileiros da atualidade, retirou a matéria-prima de seu novo romance, Não somos humanos, em lançamento pela Editora Nova Alexandria. Com o subtítulo de "Romance bioético", Pellegrini situa sua narrativa num futuro não muito distante, quando a ciência da clonagem se desenvolve a ponto de criar seres (chamados de hominis) para executar os trabalhos pesados.
Trabalhando como escravos em fazendas de produção daquele "admirável mundo novo", e submetidos a um controle que os proíbe de exercer vontade própria, são programados para permanecer como crianças, sem questionar as atitudes dos humanos. Pouco a pouco, contudo, alguns deles, começam a despertar para o desejo de liberdade e também para o amor, através da paixão de João Antonio e Ana Rita, dois hominis que protagonizam a história. Auxiliados por humanos que não concordam com aquela opressão, fogem da fazenda e integram-se a um movimento de libertação, que organiza "quilombos" naquela sociedade futurista.


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