Jogos Eletrônicos: Diversão, Poder e Subjetivação

O que leva alguém a estar conectado aos jogos eletrônicos?
E que efeitos esses jogos têm sobre crianças e jovens?

Essas duas questões, que orientaram a construção desse livro, são analisadas aqui com base na noção de governo desenvolvida pelo filósofo Michel Foucault. Elas serviram, entre outras coisas, para entender os jogos eletrônicos como formadores da subjetivação de quem os joga. Para isso, Cláudio Lúcio Mendes articula quatro grandes mecanismos de governo: a comunidade de jogadores, as formas de educação presentes nos jogos, as histórias e narrativas e a construção dos personagens. Também foram consideradas várias categorias como idade, gênero e classe social para analisar como os jogos são produzidos. De um lado, baseado nessas categorias, o autor identifica nos games qual é o perfil do suposto sujeito-jogador. De outro, da perspectiva do jogador (também responsável por sua autoconstituição), investiga como este se constitui como sujeito. As relações de poder, dinâmicas e em constante movimento, vão sempre "fabricar novos sujeitos" e novas formas de divertir e subjetivar os jogadores.





Editora: Papirus



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