Ofício do Mediador, O
Vinculado à semiótica, sempre imaginei Warat (um verdadeiro Cronocópio) como autor de um jardim suspenso do sentido, no qual as pontes propiciam a escolha (democrática) de diversos caminhos. Caminhos ocultos, particulares, fragmentados, decifrados/escolhidos pelas próprias pessoas, no mais lídimo ato de liberdade. Esses caminhos são apresentados pela mediação. (...) Percebo, então, na mediação uma proposta de resgate dessa promessa, do amor, do cuidados com os mínimos detalhes do outro qualquer. De recuperar a dimensão do problema humano e de assumirmos a responsabilidade pela realidade que co-produzimos com nossas práticas e posturas. Inserir uma teoria inconcludente das paixões permeadas pelo amor. (...)
Alexandre Rosa, Juiz de Dieito/SC no prefácio
Editora: Habitus
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